Quando eu tinha mãos,
para tocar o impossível,
Eu me fiz toda invisível
Entregando desejos ao vão.
Quando olhos eu ainda tinha,
Para enxergar além de mim,
Por tempo infinito eu me esqueci,
a quem de verdade eu pertencia.
Quando o ar não me faltava
Eu respirei ventos alheios.
Eu me privei dos meus anseios,
Para viver o que me matava
E agora, além de tudo, sempre só,
Vou rasgando o mundo inútil, antes segredo,
Que hoje não alimenta mais meus medos
Nem mais sopram o que de resto já "sou" pó.
Oi, Jamý, bom dia!!
ResponderExcluir"Quando" é um termo que deveria trazer sempre à reflexão, como nesse poema lindíssimo. Nossos "quandos" vagam, dispersos em nossas vidas, e quase sempre, quando era para fazermos aquilo, fizemos e fazemos isto.
Tivemos mãos para fazer, olhos para ver, pulmões para respirar, e não o fizemos - nada mais atordoante que a consciência disso!
Feliz de quem encontra o "agora" tendo acertado, no passado, uma sucessão de quandos, de comos, de ondes e de porquês. Porque esse "agora" representará um olhar até o horizonte, e a visão de que, até aqui, foi maravilhosa a vida que se viveu.
Um beijo carinhoso
Doces sonhos, princesa
seu fã
Lello
P.S. 1 - Você sempre inspira demais.
P.S. 2 - Recebi um grande presente de uma amiga sabe?! O de ter uma forma de contato! Agora, só falta o outro presente...rs
Lello, por onde anda você?
ExcluirAbraços! !